20 de abr. de 2010

O prêmio Pulitzer mudou de mãos!


Não vou começar falando sobre um determinado programa, revista, site ou jornal. Vou usar este post para mostrar que desta vez as atenções estão voltadas para a Internet e mais ainda para o jornalismo filantrópico.

Pela primeira vez, uma organização de notícias na Internet que trabalha com um jornal ganhou o prêmio Pulitzer, na segunda-feira (14/02). O ProPublica, organização sem fins lucrativos, levou o prêmio por "The deadly choices at memorial", sobre as polêmicas mortes em um centro médico de Nova Orleans após a passagem do furacão Katrina. Para causar um maior impacto na publicação das suas histórias, a ProPublica busca parceria com mídias tradicionais que possam aumentar o impacto na audiência de interesse.

O prêmio tem como objetivo homenagear as melhores reportagens, obras literárias e musicais do último ano. Um júri de 102 pessoas seleciona os melhores desses trabalhos publicados nos EUA. Para jornalismo, são destinadas 14 categorias, no total de 21, que são: serviço público, notícia de última hora, editorial, crônica, crítica, jornalismo local, nacional e internacional, reportagem de investigação, de divulgação, fotográfica e de fundo, fotografia de última hora e vinheta ou caricatura editorial.


Alguns sites que deram destaque para a notícia:

http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2010/04/12/site-de-noticias-ganha-premio-pulitzer-pela-primeira-vez-916320076.asp

http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,roubem-nossas-historias,539631,0.htm

O resultado gerou reação nos meios de comunicação, como o programa "Manhattan Connection" (um dos programas mais interessantes da tv, mas que vou deixar para falar mais no próximo post), exibido aos domingos no canal GNT. O assunto foi um dos temas mostrados no dia 18/04 pelos apresentadores Lucas Mendes e Caio Blinder, de Nova York, e Diogo Mainard e Ricardo Amorin, no Rio de Janeiro. Mainard acredita que o futuro do jornalismo investigativo, a exemplo do premiado site ProPublica é ser filantrópico, porém não como foi questionado por Lucas Mendes, com jornalistas que trabalham de graça.


A tendência do jornalismo é que as pessoas não paguem mais para ter acesso a algumas áreas,como o jornalismo investigativo, mais que continua sendo muito importante. Uma empresa com fins lucrativos dificilmente se interessaria em financiar um negócio deste, caro e que depende de tempo. Com isso, abre espaço para a filantropia, que começa a ganhar espaço principalmente nos EUA.


E você, o que acha dessa ideia de filantropia no jornalismo investigativo?


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